sexta-feira, 27 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Impossíveis?!



Os amores impossíveis são o que são, ou seja, são como todas as outras coisas impossíveis... acarretam um maior ou menor grau de frustração que muitas vezes inferniza a existência de quem os vive. Ao contrário de outras coisas impossíveis, no entanto, a maior parte dos chamados amores impossíveis estão sempre à beirinha de deixarem de o ser. Aliás, de algum modo, a expressão "amor impossível" é um oxímoro... Se o amor já existe, então não é impossível, quanto muito, haverá, uma não concretização física desse amor, leia-se: não haverá cama ou coisas que se podem fazer numa.
Mas, para efeitos de argumento, cinjamo-nos ao significado comum da expressão, um amor impossível é geralmente um sentimento (às vezes também uma situação, quando é correspondido), que - pelo menos nos seus estádios mais vibrantes - gera frustração, insegurança, tristeza, impaciência, obsessão, esperança, desespero... e não necessariamente por esta ordem.
Só que as circunstâncias da vida mudam, as pessoas mudam e as prioridades que as fazem agir, mudam ainda mais. De repente, um amor impossível começa ao de leve a deixar de o ser, ou, pelo menos, a perder aquela sua característica de exasperante definitividade que às vezes nos dá vontade de (metaforicamente, em todo o caso) cortar os pulsos. Há qualquer coisa de bom que se imiscui e que se insinua, as cores mudam. E as pessoas não sabem porquê, não sabem mesmo.... O discurso inabilitante mantém-se, os obstáculos também estão lá todos (às vezes até mais), e no entanto... ele move-se.
Um dia acordamos e a tristeza habitual pela qual afinávamos o diapasão dos dias é substituída aqui e ali por uma euforia miudinha, que agita só alguns recantozinhos da pele e do cérebro, nada de mais. No dia seguinte, mais um bocadinho de certeza (de certeza, não de esperança: a esperança é a pobre marca d´água dos amores estritamente impossíveis, não deste que vos falo agora e que começa a deixar de o ser), e uma ligeira alegria começa a tomar forma como se fosse um cavalo a aquecer e a preparar-se para a batalha, um bucéfalo nervoso a escoicear-nos o coração que, subitamente e sem darmos conta, bombeia vida por todos os lados. Esta certeza do amor inunda-nos como o caudal de um rio e tarda nada sentimo-nos felizes. Estamos felizes porque sabemos, não porque achemos que... (o coração é um bicho cauteloso que raras vezes se engana). Mas, para que a epifania ocorra, é preciso deixarmos de ter pressa e acreditar que o que está para acontecer já está escrito em algum lado, pelo que não vale a pena empurrar. Aceitar os termos, saber esperar e apreender uma coisa tão básica, mas tão básica, que até mete "raiva" não termos pensado nisso antes....
O amor não é necessariamente impossível por ser à distância, por ter alguns obstáculos, por... Às vezes, basta praticá-lo com afinco e deixar que a felicidade se esgueire e se torne inevitável para que de repente se torne... possível!!
Vamos tentar?!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Maktub...


Maktub significa “já estava escrito” em árabe.
Acredito que quando desejamos algo puro e verdadeiro, do fundo das nossas almas, o Universo estará sempre por perto a conspirar para que o nosso sucesso seja inevitável.
Apesar do livre arbítrio, nada acontece por acaso e iremos sempre de encontro ao que nos foi destinado... ao que “já estava escrito”!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ser autêntico...


Do material ao espiritual, passando pelo afectivo, aprendi que o que é precioso é raro. Não existe em grande quantidade.
A verdade, a fé, o amor não se geram nas maiorias. Algo não será verdadeiro e bom só porque muitas pessoas dizem ou fazem isto ou aquilo.
É complicado não se deixar levar pela corrente, não se deixar absorver pelas massas. Aí a lucidez, o bom senso e a sabedoria são fundamentais, juntamente com bons critérios de discernimento.
Afinal não é dos fracos que reza a história. Dos que ela reza é dos que ousaram buscar a autenticidade da Fonte e que para tal tiveram de lutar contra a corrente.