domingo, 30 de novembro de 2008

Uma simples gotinha de água...


Ping... Pong... Ping…
Olá chuva! Bem-vinda!

A chuva sempre foi algo que me fascinou enormemente. Adoro sentir todas as gotinhas de água que caem do céu e terminam a sua viagem na minha face gelada pelo vento.
A chuva sempre foi algo que desejei e nunca temi. Um mistério, um fascínio… Assim como as nuvens que a acompanham e o vento. Gosto de observar o céu azul e de ver o seu cinzento natural quando a chuva aparece… Apesar de tudo, continua a ser único, sempre bem acompanhado com as nuvens, a chuva e o vento.
Pensando um pouco, acho que se pode comparar esta história celestial à vida de cada um de nós. Entenda-se que as nuvens são os nossos pais ou familiares ou aqueles com quem nos sentimos mais seguros. Aquela protecção que, por vezes, não vemos mas está sempre lá para nos apoiar. Para o que der e vier! E vamos lá tentar contar esta história natural na vida de uma simples gotinha de água.
Um dia, uma simples gotinha de água, começa a largar um pouco essa protecção e fica sujeita a todas as coisas que possa encontrar pelo caminho, como o vento. O vento… Aquele que a empurra constantemente e continua a empurrar… a continuar, a continuar, a continuar! Mas, a gotinha não está sozinha e junta-se às outras gotinhas de água que também fazem a mesma viagem. Juntas, conseguem enfrentar mais facilmente a “terrível” ventania e o vento já quase nada, ou nada, poderá fazer para impedir que cheguem ao seu destino.
Quando as gotinhas de água tocam o chão sentem-se realizadas, felizes, orgulhosas, pois finalmente atingiram aquele que era o objectivo das suas vidas… tocar em alguém ou em algo! Assim como há quem acredite na outra vida, algumas gotas de água também acreditam. E têm razão em acreditar. Não sabem como?! Algumas gotinhas de água, mais tarde, vão ter com as outras gotinhas para regressarem novamente à sua protecção, às nuvens. Mas, no meio de tudo isto, existem sempre aquelas gotinhas de água que se agarram às nuvens e insistem, teimam em não querer descer…
Mas esta história natural, mais tarde ou mais cedo, acaba por acontecer. É a lei natural da vida na vida de uma simples gotinha de chuva…

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Máscara...


Ela… esconde… oculta… mostra… revela…
Uma máscara em muitas máscaras…
Uma cara em muitas caras…
Mas… Onde está a verdadeira cara? Qual a verdadeira máscara?

Escolho a máscara… azul, dourada… ou de cor nenhuma…

Escolher a própria máscara é o primeiro gesto voluntário humano e solitário...
Então penso que já escolhi a minha.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sou...


Sou o Fogo... a Terra... o Ar... a Água...

Sou a Semente... a Folha... a Flor... o Fruto...

Sou o Antes... o Agora... o Depois...

Sou o Doce... o Amargo... o Salgado... o Picante...

Sou o Preto... o Branco... a Cor...

Sou a Razão... a Loucura... a Paixão... o Amor...

Sou o Passado... o Presente... o Futuro...

Sou a Manhã... a Tarde... a Noite...

Sou o Calor... o Frio... o Vento... a Chuva...

Sou a Verdade... a Simplicidade... a Beleza...

Sou ... VIDA...

Sou... MULHER...

Sou... EU.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Estou cansada… exausta…


Não consigo compreender este Mundo onde vivo! Nem aqueles que se denominam de seres humanos!

O ser humano é cada vez mais agressivo e cruel. Julga por tudo e por nada, por contos e ditos, pela aparência, sem mais nem porquê!!! Tudo é tão rápido, fútil, vulgar...

Que importância tem um ser humano? Toda!
Mas quem quer saber? Ninguém! Ou quase ninguém!

Inúmeros pensamentos percorrem-me a mente, tantos ao mesmo tempo que me cansam... que me enlouquecem...

Quem me dera que a minha mente tivesse um off, um stop, uma alavanca... qualquer coisa que a impedisse de voar assim tão rápido, a tantos lugares de uma só vez...

Preciso de colocar as ideias em ordem! Rápido!!!
O cansaço é enorme... é emocional... é cerebral...

Hoje sinto-me assim, quase como se não fizesse parte deste Mundo de seres humanos que não entendo.

Hoje... estou cansada... exausta...

Brandi Carlile na Aula Magna


Turpentine (ouvir)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Vim!!! Vi!!! Acreditei!! Venci!!!


Viver é acreditar no nascer e no pôr-do-sol
É ter esperança de que o amanhã será sempre melhor
É renascer a cada dia
É aprender a crescer a cada momento
É acreditar no amor
É inventar a própria vida...

No decorrer desta vida
O prazer, a alegria, a tristeza, a dor, a amizade, o amor...
Desfilam na nossa alma e no nosso coração
Deixando diferentes marcas...

São essas marcas combinadas
Que formam a riqueza do nosso caminho
Um caminho onde o mais importante
Não é chegar mas sim, "caminhar"...

Valorizo todos os detalhes
Todas as subidas e descidas
As pedras, as curvas, o silêncio, a brisa, as montanhas...
Deste meu caminho!!!

Para que possa dizer de cabeça erguida no futuro:
Cresci
Chorei
Sorri
Caí
Levantei
Aprendi
Amei
Fui amada
Perdi
Venci
Vivi...

E, principalmente,
Sou muito FELIZ !!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Wake Up!!


The best way to make your dreams come true is to wake up!

Paul Valéry 1871 - 1945

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eclipse - Uma História de Amor


Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, apaixonaram-se perdidamente e a partir daí começaram a viver uma grande história de amor.
Acontece que o Mundo ainda não existia e no dia em que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes um toque final … o brilho!
Ficou decidido que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, assim sendo, seriam obrigados a viver separados.
Desde logo se abateu sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam. A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus lhe tinha dado, ela foi-se tornando cada vez mais solitária. O SOL, por sua vez, ganhou um título de nobreza, Astro-Rei, mas isso também não o tornou mais feliz.
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
- “Vocês não devem ficar tristes. Ambos possuem um brilho próprio. A LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamorados e será diversas vezes motivo de poesias. O SOL , sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a Terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.”.
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio... Já o SOL ao vê-la sofrer tanto decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que tinha sido decidido por Deus. No entanto a sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:
- ”Senhor, ajude a LUA, por favor. Ela é mais frágil do que eu e não suportará a solidão...”
E Deus, em sua imensa bondade, criou então as ESTRELAS para lhe fazerem companhia. A LUA, sempre que está muito triste, recorre às estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas nem sempre conseguem.
Hoje eles vivem assim... separados... O SOL finge que é feliz e a LUA não consegue esconder que é triste.
O SOL ainda “morre” de paixão pela LUA, e ela ainda vive na escuridão da saudade. Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue e por isso tem fases... Quando está feliz consegue ser cheia e brilhante, mas quando está infeliz é minguante e nem sequer é possível ver o seu brilho.
LUA e SOL seguem o seu destino. Ele solitário mas forte e ela solitária, mas acompanhada pelas estrelas.
À LUA, humanos tentam constantemente conquistá-la, como se isso fosse possível! Às vezes, alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos. Nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até à Terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la... Por mais que achem que sim!!!
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... Então resolveu criar o Eclipse...
Hoje, o SOL e a LUA vivem ansiosos por esse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que demoram tanto tempo para acontecer...
Quando olharem para o céu e virem que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a amar-se. Este acto de amor é que é denominado por Eclipse.
Sabem porque é que não devem olhar para o céu na altura desse acto? É porque o brilho do êxtase deles é tão grande que os olhos podem cegar com tanto amor.

Além destes eclipses, já vi e vive vários eclipses aqui na Terra...
E vocês?! Por onde andam essas Luas e Sóis terrestres?!

sábado, 8 de novembro de 2008

Next...


Obstáculos e desafios...
Mais um superado.
Next!!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Rever...


O Passado não pode ser desfeito ou apagado... mas pode ser revisto...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Apenas diferente...


Existem várias situações onde a “diferença” merece o nosso sorriso...

Então porque teimamos em fechar portas e lançar olhares repletos de ignorância e preconceito em situações em que existem outras “diferenças”?!

Afinal de contas o que é a “diferença”?!

Não somos todos iguais e ao mesmo tempo espantosamente singulares?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008