quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A Short Love Story...


"A couple of pencil-outlined birds escape from a little girl´s drawing, leading us through the life she dreams of."

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Life can be ...


... so simple ...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Era uma vez...


Era uma vez um viajante que, depois de inúmeras viagens por outras tantas galáxias, chegou a um planeta onde encontrou um ser que em muito apresentava semelhanças com o que na terra se podia ter como animal de estimação. Podia ser um cão ou um gato. Era uma criatura diferente, talvez até estranha, mas amistosa, mostrava-se afável e de confiança. E por tudo o que a criatura lhe inspirava imediatamente se afeiçoou a ela. Ficou radiante por também a criatura mostrar sinais de afecto.

O viajante ficou muito satisfeito com a situação. Tinha estabelecido contacto com um ser alienígena e isso era um feito notável neste e em qualquer mundo habitado. Tratou, por isso, de cuidar bem da sua descoberta. E lá foi cuidando sempre o melhor que pode. Pensou que a sua missão a partir daí seria cuidar. E a criatura, aparentemente cuidada e cuidadosa, deixou-se cuidar porque pensou que esse cuidado era importante para o viajante.

Os dias iam passando e os cuidados do viajante tornavam-se uma rotina mais ou menos bem sucedida. Entretanto a criatura, que não era nem um gato nem um cão, interrogava-se sobre o que faria o viajante manter tanto afinco em cuidados que, afinal, não eram tão necessários assim, e sentia-se incomodado. O viajante olhava a criatura cada vez mais com estranheza e pensava e repensava como é que tanto empenho e afecto a cuidar poderia incomodar e, confuso, foi entristecendo. A criatura notou e ficou triste, sem saber como curar a tristeza do viajante.

O viajante conhecia cães e gatos e amava todos os animais. Queira o melhor para eles. Por mais que se esforçasse não entendia o desconforto e a indiferença da criatura que, entretanto, comunicava numa linguagem estranha e indecifrável. O viajante começou a ter medo sem saber de quê. A criatura reparou e não percebeu porquê. O viajante inventava maneiras de cuidar. A criatura inventava formas de se deixar cuidar sem esforço do viajante. O viajante cuidava que cuidava. A criatura queria cuidar sem nunca conseguir.

Ambos se tinham esquecido que eram apenas diferentes. Diferentes no sentir e no cuidar. E isso fazia toda a diferença das peças por encaixar. O viajante e a criatura eram diferentes e atropelavam-se diariamente sem perceber os limites da diferença...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Alguma dúvida?!

Uma pergunta de retórica…

Este copo está meio cheio ou meio vazio?

Os optimistas respondem: "Está meio cheio."
Os pessimistas respondem: "Está meio vazio."

Sabem uma coisa?
Para mim, este copo está apenas meio!
O mais importante, não deve ser “o que já foi” ou “o que pode ser”, mas sim aquilo que É!

domingo, 26 de outubro de 2008

Parabéns Becas


A princesinha e os seus 2 aninhos.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Marioneta do Tempo

O meu tempo é tão bem controlado pelo senhor relógio que me sinto uma "marioneta do tempo"...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Roda dos Sonhos


Roda a roda dos sonhos… pela avenida da imaginação…
Vai uma voltinha?!
Convite aceite!

Quero sonhar… Subo na bicicleta dos sonhos e percorro a avenida…
Olhando à volta, envolvida na magia circular, pedalo para o futuro sem olhar para trás. Esta roda inspirada leva-me a um lugar incerto, onde o tudo e o nada são uma constante, onde arriscar é fundamental, onde tentar é essencial…

Quero ousar… Procurar novas avenidas, novos caminhos e novos lugares… novas pessoas…

Quero descobrir… Ir além do arco-íris, pois sei que existe sempre um novo caminho para pedalar e alcançar…

E novamente…
Roda a roda dos sonhos… pela avenida da imaginação…
Vai uma voltinha?!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ser...


«Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.»

Ricardo Reis

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Faz Parte...


Trazes a vida nos braços
Pousas o mundo no chão
Largas os medos na entrada
E desmontas cada peça
De que é feito o coração

Deixas lá fora o cansaço
Desarmas a solidão
Brindas sonhos ao relento
Como quem junta os pedaços
Entre a loucura e a razão

Faz parte ser um pouco perdido
Faz parte começar outra vez
Faz parte ir atrás dos sentidos
E voar a sentir o mundo na ponta dos pés

Guardas a vida nos braços
Pousas os dias no chão
Brindas sonhos ao relento
Como quem junta os pedaços
De que é feito o coração

Trazes o tempo desfeito
No que procuras em ti
Se olhares no fundo do peito
Saberás quem és
Mesmo até ao fim

Faz parte ser um pouco perdido
Faz parte começar outra vez
Faz parte ir atrás dos sentidos
E voar a sentir o mundo na ponta dos pés

Mafalda Veiga

Ouvir música - Faz Parte

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Feitiço da Lua Cheia


Palco de muitas histórias...
... basta olhar para o seu esplendor e fica-se logo enfeitiçado pelos seus encantos...
Ouvir Música - Mayra Andrade - Lua

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Caminhos Cruzados... Olhares Cruzados...


Caminhos Cruzados… Olhares Cruzados…
Coincidência… Acaso… Destino…
Dizem que todas as pessoas se cruzam, pelo menos, uma vez na vida. Será?!
Realmente tenho tido alguns “caminhos cruzados” nestes últimos tempos. Alguns destes, são “antigos caminhos”… Mas outros são “novos” parecendo “antigos”… que confusão ou não!
Estes “novos caminhos” têm-me feito pensar… e muito! Quanto aos “antigos”, esses trazem-me à memória boas recordações, mas ficam guardados onde devem estar… no tempo…
Existem olhares que se cruzam dizendo tudo o que as palavras não conseguem exprimir. E pouco a pouco, inúmeras afinidades são encontradas, tanta coisa em comum. Parece que nos temos cruzado há imensos anos. Que os nossos olhares, as nossas vidas, os nossos caminhos se têm cruzado desde sempre! E um laço especial vai-se criando e nos mantém presos a esse olhar.
Mas… Porquê agora? Por onde andámos? Porquê assim? Respostas por encontrar e difíceis de explicar, mas existe uma certeza… cruzámo-nos, criámos laços fortes, estamos aqui e desejamos continuar no mesmo caminho… ou não!
A distância cai no esquecimento e aproxima-nos a cada novo dia. Pensamentos cruzados, sentimentos partilhados… Novas afinidades... Sintonia, simbiose, cumplicidade… Metades de um todo, almas gémeas… Que por algum motivo estavam destinadas a encontrar-se… a cruzar os caminhos!
Neste caminho, muitas “lembranças” vão surgindo e ficando… Os olhares, os sorrisos, os abraços, os pensamentos, as palavras, os sentimentos, as sintonias, as cumplicidades e, acima de tudo, a amizade! Caminham juntas, de mãos dadas, rumo a um futuro incerto, porém lutando, para permanecer nele unidas como desde a primeira troca de olhares, e com a certeza de que se vão encontrar outra vez… ou não!

Caminhos Cruzados?! Olhares Cruzados?!
Coincidência?! Acaso?! Destino?!
Nunca serei capaz de responder a esta questão particular, mas de uma coisa tenho a certeza…
Seja de que “obra” for, respeito e acolho com carinho estes meus “caminhos cruzados”… “olhares cruzados”… a TODOS!

sábado, 11 de outubro de 2008

Lua de Presença

(Imagem e texto enviados pela alunagem "Sete-Estrelo" em resposta ao desafio)

A noite chega devagar tal como a lua aparece.

Antigamente a noite inquietava, provocava medos e arrepios, mas da minha janela observava o ponto de luz que era o meu consolo e o de muitas crianças que tinham medo do escuro.

Agora quando à noite observo a lua, recordo esses momentos e lembro-me de todas as crianças que por essa altura a estarão a olhar.

Que saudades desse tempo!! E eu que julgava que aquela lua era só minha!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Artémis... a Deusa Lua...

(Imagem e texto enviados pela alunagem "Sussurros da Lua" em resposta ao desafio)

Sonho teu… tornado nosso…
Utopia? Provaste que não!
Segurança e certeza forte da alma…
Sabedoria e força invencíveis…
Um crer, num querer impossível…
Retalhos de tudo o que parece e não é…
Realidade inalcançável…
O mundo das sombras iluminado
Sonho nosso... real… atingido…

Destemida… Firme… Imperturbável…
Aventureira… Lutadora… Incorruptível…

Lua por nós adorada
Uma força da natureza
Abraçamos a tua luz e energia sem hesitar… SEMPRE!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Moon Songs...

(Foto enviada pela alunagem "P" em resposta ao desafio)

As manchas que vêm na lua são as pegadas deixadas pelos verdadeiros amigos... e estas nunca serão apagadas!
A tua pegada é eterna...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

The Moon... by and for you...


Agora é a minha vez de lançar um desafio a TODOS aqueles que lêem este blog!

Gostaria que me enviassem as vossas visões sobre a Lua.

Podem ser fotos, imagens, desenhos...tudo!

Enviem as vossas “visões” para alunagens@gmail.com .

Dêem asas à vossa imaginação!!!!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Liebe… Love… Amour… Amore… Amor…


Tanta forma de o pronunciar, de o demonstrar e, no entanto, parece-me que já ninguém se apaixona e ama de verdade!!!

Calma, calma… Estou só a colocar o meu ponto de vista!!! Não têm de concordar comigo. Até espero que não estejam de acordo e “pratiquem” exactamente o contrário. Apaixonem-se perdidamente… Amem de corpo e alma… Vivam a 100% os vossos sentimentos e desejos. Mas hoje apetece-me fazer um “elogio” ao amor... simplesmente isso…

Hoje em dia apercebo-me que as pessoas se apaixonam por uma questão prática. Sim, prática! Porque lhes dá jeito. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque são colegas de trabalho e estão ali mesmo ao lado. Porque sim. E porque não… Os amores impossíveis quase já não existem, pois já ninguém aceita amar sem uma razão. E neste caso, até acho um pouco acertado!

O amor transformou-se num acto de convivência. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível… O amor tornou-se numa questão prática. Conclusão… Em vez de se apaixonarem, ficam praticamente apaixonadas… Em vez de amarem, vão ficando… e assim sucessivamente até ficarem, novamente, num acto de convivência!

Já ando um pouco farta de conversas da treta, de compreensões, de conveniências de serviço. Bolas!!! Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a emoção, a saudade, o desequilíbrio, o medo, o custo, a loucura, o amor?! O amor é uma coisa… a vida é outra bem diferente… Por isso, hoje quero fazer um elogio ao amor puro, ao amor cego, ao amor “estúpido”, ao único amor verdadeiro que há… o amor total!

O amor não deve ser um escape, um alívio, um intervalo, uma ajudinha, uma pancadinha no ombro, uma pausa, um posto de SOS da auto-estrada da vida...

Para onde quer que vá ou olhe, já não vejo praticamente romance, abraços, flores, carinho, mãos dadas, cumplicidade, brincadeira... Parece que o amor já não se demonstra, têm vergonha, sentem-se pouco à vontade com tão nobre sentimento.

Amor é amor… É aqui que reside a beleza, o “perigo” do acto. O amor não é para ser compreendido! Não é para ser percebido! É para ser vivido! É para nos levar de repente ao céu… a tempo de ainda entrarmos um bocadinho no inferno. Sim, porque é sempre bom termos um pouco de calor, de paixão, de loucura, de diabrura no nosso céu! O amor é uma coisa… a vida é outra bem diferente…

O amor não é um princípio, não é um meio, não é um fim… não é um destino, não é uma vida. O amor é um estado de quem o sente, de quem o vive. O amor é a nossa alma a libertar-se, a voar, a correr atrás do desconhecido. O amor é um acto verdadeiro. O amor é uma coisa… a vida é outra bem diferente…

O amor é muito mais belo que a própria vida, e muito mais simples! Não acham?! Reparem… Num simples momento, num simples olhar, num simples sentir… o coração é atingido para sempre. Ah pois é!

Ama-se alguém verdadeiramente, por muito longe que esteja, por muito difícil que seja, por muitas adversidades que possam existir... O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia, durante a noite, durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que temos por essa pessoa. Não é para perceber, é sinal de amor puro não se perceber, amar é não se ter, querer e guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado do que quem não vive. Não se pode ceder. Não se pode resistir. Não se pode fugir. A vida dura a vida inteira, mas só o amor puro a pode fazer valer!

A vida é uma coisa, o amor é outra bem diferente...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Hoje… é dia de pintar…

Ao sete-estrelo prometi
Uma pintura celestial
E hoje… é dia de pintar...

Com uma doce e calma determinação
Subo ao telhado da imaginação
Levando a mala das emoções… das sensações…
Cheia de pincéis e de tintas…
Cheia de vida…

Vou pintar um céu desejado…
Pintar com a emoção e a razão…
As tintas… são especiais…
Só têm as cores permitidas…

Faço um esboço em pensamento cuidado…
São os traços do espelho da alma…
Coloco nos contornos a minha luz
A luz forte e verdadeira dos laços… das sensações… da Lua…

Pinto com o olhar…
Pinto com a imaginação…
Pinto somente com as cores permitidas…
Pinto para iluminar o presente e vincular o futuro…

A expressão é singular…
Está presente a liberdade…
As cores são uma jura… de amizade…
As cores são uma jura… de sinceridade…

Hoje… é dia de pintar…
Uma simples pintura celestial
Como ao sete-estrelo prometi…