segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Viver despenteada...

Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida nos despenteie.

Por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…

O mundo é louco, definitivamente louco… O que é bom, engorda… O que é lindo, custa caro… O sol que ilumina o nosso rosto, enruga… E o que é realmente bom nesta vida, despenteia…

Fazer amor, despenteia.
Rir às gargalhadas, despenteia.
Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
Tirar a roupa, despenteia.
Beijar a pessoa amada, despenteia.
Brincar, despenteia.
Cantar até ficar sem ar, despenteia.
Dançar até duvidar se foi boa ideia calçar aqueles saltos gigantes nessa noite, despenteia…

Então, como já é normal, cada vez que nos vermos vou estar com o cabelo despenteado…
E podem ter a certeza que estarei a passar pelo momento mais feliz da minha vida.

Deixem também que a vida vos despenteie!! ;-)

domingo, 20 de setembro de 2009

Mudanças... Chapter Three


Mudança concluída a 100% devido à ajuda preciosa de 2 "fadas do lar"!! :-)

Obrigada.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mudanças... Chapter Two


Uma tarde a limpar o que diziam estar limpo...
Realmente os conceitos variam consoante as pessoas...
E só fiz metade do queria!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mudanças... Chapter One

Palavras para quê?!?!
Quem já passou por uma mudança de casa sabe bem o que estou dizer...
Tenho a casa e a vida encaixotada ou em sacos...
Começo a desconfiar que os objectos se multiplicam durante a noite... :-)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Há...


Há corações pequenos e tímidos, corações grandes e abertos, corações onde é preciso meter requerimentos de papel azul e selo de garantia para abrirem as portas, e outros, cheios de janelas, frescos e arejados...
Há corações com trancas, segredos e sistema de alarme como cofres fortes. Corações sombrios e desconfiados, com fechaduras secretas e portas falsas. Corações que parecem simples, mas quando se entra, espera-nos o mais perverso dos labirintos. E há corações que são como jardins públicos, onde pessoas de todas as idades podem entrar e descansar...
Há corações que são como casas antigas, cheios de mistérios e fantasmas, com jardins secretos e sotãos poeirentos, carregados de memórias e recordações. E há corações simples e fáceis de conhecer, descontraídos e leves, sempre em férias com tendas de campismo...
Há corações viajantes, temerários e corajosos, como barcos à vela que nos parecem bonitos ao longe, mas que nos deixam sempre na boca o sabor amargo de nunca os conseguirmos abarcar...
Há corações rebeldes e selvagens que não suportam laços nem correntes, corações predadores que só sobrevivem se caçarem outros corações, que correm tão depressa como chitas e matam como leoas e, depois há os corações gnus, que sabem que vão ser caçados mas não fogem ao seu destino...
Há corações que são como rosas, caprichosos e cheios de espinhos e outros que são campainhas, simplórios e carentes sempre a chamar por afecto. Há corações que são como girassóis, rodando as suas paixões ao sabor do brilho e da glória e corações como batata-doce, que só crescem e se alimentam se estiverem bem guardados e escondidos debaixo da terra.
Há corações a motor, que vivem só para o trabalho e corações poetas que só se alimentam de sonhos e ilusões. Há corações teatrais, para quem a vida é uma comédia ou uma tragédia e corações cinéfilos, que registam a beleza de cada momento em frames de paixão...
Mas há ainda uma outra espécie de coração, os corações hospedeiros, que sabem receber e fazer sentir os outros corações como se estivessem em casa, que dão e aceitam amor sem se fixarem, que tratam cada passageiro como se fosse o último, enquanto procuram o seu coração gémeo, sempre na esperança secreta, e nunca perdida, de um dia deixarem de viajar e sossegarem o seu bater...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pleno...


O amor abre o espírito, acorda o corpo e aquece a alma...
O amor pode nascer de um olhar subtil, de um olhar mais longo, de uma conversa à mesa, de uma palavra solta, de um passeio à beira-mar…
O amor não tem regras, nem tempo, nem cores, nem limites, nem compassos, nem idade…
O amor… o amor verdadeiro... é aquele que resiste ao tempo, sobrevive às dúvidas, emerge do medo e aprende a dominá-lo...
O amor é absoluto, indestrutível, estóico, inflexível na sua essência e tolerante na sua vivência, discreto, sóbrio, contido, reservado, recatado, amadurecido, desejado, ardente, incondicional…
O amor é delicado, bom ouvinte, cúmplice, fiel sem ser servil, atento sem se impor, carinhoso sem cobrar, atencioso sem sufocar e muito, muito cuidadoso para não se perder, se estragar, se esquecer ou se desvirtuar...
O amor tem um segredo... e esse está no tempero, na moderação, nas palavras que se devem dizer e nas que não se devem dizer, nas conversas "perdidas" à beira-mar, nos olhares trocados e desejados, nos gestos, no tempo que é preciso dar para que cresça, para que amadureça...
E apenas é preciso dar tempo ao amor, um tempo sem tempo, sem datas nem prazos, sem exigências nem queixas…
Pois o amor leva o tempo que for preciso... para ser pleno e plenamente sentido e vivido…

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009