sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pleno...


O amor abre o espírito, acorda o corpo e aquece a alma...
O amor pode nascer de um olhar subtil, de um olhar mais longo, de uma conversa à mesa, de uma palavra solta, de um passeio à beira-mar…
O amor não tem regras, nem tempo, nem cores, nem limites, nem compassos, nem idade…
O amor… o amor verdadeiro... é aquele que resiste ao tempo, sobrevive às dúvidas, emerge do medo e aprende a dominá-lo...
O amor é absoluto, indestrutível, estóico, inflexível na sua essência e tolerante na sua vivência, discreto, sóbrio, contido, reservado, recatado, amadurecido, desejado, ardente, incondicional…
O amor é delicado, bom ouvinte, cúmplice, fiel sem ser servil, atento sem se impor, carinhoso sem cobrar, atencioso sem sufocar e muito, muito cuidadoso para não se perder, se estragar, se esquecer ou se desvirtuar...
O amor tem um segredo... e esse está no tempero, na moderação, nas palavras que se devem dizer e nas que não se devem dizer, nas conversas "perdidas" à beira-mar, nos olhares trocados e desejados, nos gestos, no tempo que é preciso dar para que cresça, para que amadureça...
E apenas é preciso dar tempo ao amor, um tempo sem tempo, sem datas nem prazos, sem exigências nem queixas…
Pois o amor leva o tempo que for preciso... para ser pleno e plenamente sentido e vivido…

Sem comentários: